camargo
Iracema Rodrigues da Silva
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Ancestrais
Gasparino Vieira Borges
Iracema Rodrigues da Silva
Jorge Vieira de Camargo
João Vieira de Camargo
João Vieira de Camargo
Cypriano Vieira de Camargo
Família Camargo
Os filhos
Antonio Fleury Camargo
Maria Elsa Camargo
Maria Cerly Camargo
José Rodrigues de Camargo
Rita Rodrigues Camargo
Eloina Rodrigues Camargo
João Vieira de Camargo

Iracema Rodrigues da Silva (*27.02.1923 - ), filha de Gasparino Vieira Borges e de Dorvalina Rodrigues da Silva (Registrada no Cartório de Bom Retiro no Talão 4, páginas 4 verso e cinco). Gasparino era filho de Antonio Vieira e de Rita Vieira Borges. Dorvalina era filha de Manoel Rodrigues e de Martimiana Rodrigues da Silva.

Quando Iracema nasceu Jorge e sua mãe foram visitá-la, pois os pais eram amigos. Jorge levou como presente uma galinha. Assim, desde o berço, preparava aquela que seria sua companheira por aproximadamente sessenta anos.

Casou-se em 22.07.1939 no religioso e somente em 20.11.1942 no civil, com Jorge Vieira de Camargo que nasceu em Bom Jesus, no Rio Grande do Sul, filho de Cipriano Vieira de Camargo e de Maria Catarina da Rosa. Cipriano era filho de João Vieira de Camargo e de Mariana que era cativa. Maria Catarina era filha de Donato Raimundo da Rosa e de Marcelina Bosquetti. Bom Jesus pertencia então ao município de Vacaria.

Ainda criança, Jorge mudou-se com seus pais para Águas Brancas em Urubici então pertencente ao município de Bom Retiro em Santa Catarina. Ainda jovem ficou órfão (1925?).

Jorge e Iracema moraram em Águas Brancas, onde tiveram todos os seus filhos, até o final de 1970 quando mudaram para a Rua Professor Custódio de Campos, número 25, em São José, hoje número 210 e pertencente a Florianópolis.

Sua residência em Águas Brancas ficava próxima a capela católica onde Jorge e Iracema participavam ativamente das atividades pastorais e de catequese e oração.

Tiveram 16 filhos dos quais dois natimortos e um que faleceu ainda criança.

Em 1961, Iracema teve um câncer de seio. Diagnosticado, não restou alternativa senão extirpa-lo. Entretanto Iracema estava grávida e não permitiu que lhe retirassem o filho. Autorizou a cirurgia sem anestesia para preservar seu filho. Após a cirurgia o médico indicou a necessidade de quimioterapia, o que viria a eliminar seu filho. Iracema não teve dúvida, fugiu do hospital e foi convalescer em casa.

Jorge e Iracema educaram seus filhos na fé católica e todos receberam os sacramentos do batismo, crisma, eucaristia e matrimonio, após a devida participação na catequese.

Com a vinda para o litoral a vida ficou difícil e Iracema começou a costurar retalhos com os quais formava lindas colchas e vendia na vizinhança. Quando podia procurava fábricas de roupas e comprava uma sacolada e saia na vizinhança vendendo para ajudar na manutenção da casa.

Mesmo analfabeta não se perdia em suas contas. Sabia perfeitamente quem lhe devia, quando devia cobrar e o valor da dívida. Suas filhas e filhos é que não podiam deixar de estudar. Todas e todos precisavam se formar em uma faculdade para ter futuro.

Após a morte de seu marido Jorge, voltou-se mais para a espiritualidade. Quando adoecia pedia a sua filha Eluiza a Eucaristia e gostava de afirmar que este era o verdadeiro remédio.

Seguidamente falava que estava se preparando... Teve longas conversas com os Sacerdotes que lhe ministraram o Sacramento da Unção dos Enfermos antes das cirurgias e isto lhe dava uma grande tranqüilidade e força para enfrentar as internações.

Após receber os sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia voltava a ter força e saúde e dizia: agora estou preparada...

 

 

 

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Nilo Momm